Perguntas e Respostas Frequentes da Sociedade

Negócios Internacionais 

  1. O que a Superintendência de Negócios Internacionais oferece aos empresários goianos?

A Superintendência de Negócios Internacionais da Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação (Sedi) é responsável pelas atividades de comércio exterior, buscando parcerias e cooperações técnicas com órgãos públicos e entidades privadas, nacionais ou estrangeiras, que permitam o fomento ao comércio exterior e a abertura de novos mercados aos produtos goianos. Ela também faz a divulgação mensal da balança comercial de Goiás, além de coordenar e executar programas de capacitação e profissionalização empresarial, formulando e ministrando treinamentos, oficinas, workshops, cursos, fóruns, seminários e outras atividades que tenham por finalidade otimizar o desempenho dos empresários no mercado internacional.

Outra atribuição dessa superintendência é a formulação e execução da política estadual de atração de investimentos nacionais e internacionais de base tecnológica e/ou de inovação. A Superintendência de Negócios Internacionais da Sedi também é responsável pela organização de feiras e eventos, organização de missões comerciais, além de oferecer suporte técnico ao Governo do Estado na prospecção e na identificação de feiras, missões, seminários e encontros de negócios voltados a atração de investimentos.

Portanto, a Superintendência de Negócios Internacionais da Sedi visa oferecer um espaço de oportunidades de negócios bilaterais para investimentos e comércio de produtos e serviços e a promoção de novas parcerias com base em inovações tecnológicas, além do estreitamento entre as relações diplomáticas bilaterais entre as empresas nacionais e estrangeiras e o Governo de Goiás.

  1. O Estado de Goiás se responsabiliza pelos custos dos empresários nas missões comerciais? Não, o Estado não se responsabiliza pelos custos individuais dos empresários nas missões comerciais. No entanto, alguns dos custos comuns durante as missões podem eventualmente ser subsidiados com entes governamentais ou parceiros. O Estado oferece gratuitamente aos empresários a organização de todas as atividades previstas em agenda oficial, matchmaking com parceiros estrangeiros, rodadas de negócios, visitas técnicas, traslados e intérpretes para os compromissos oficiais.
     
  2. Como a empresa pode aderir a uma missão empresarial organizada pela Sedi?A participação de instituições brasileiras em missões empresariais internacionais, organizadas pela Sedi, submete-se às disposições do formulário de adesão para participação em missões empresariais e dos termos e condições, sendo que ambos estabelecem juntos, para todos os fins legais, o "Contrato de Participação em Missões Empresariais" entre a Sedi e o participante.
  3. Como posso participar de capacitações para estruturar minha empresa para exportar? O interessado deve entrar em contacto com a Gerência de Comércio Exterior da Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação para buscar a participação em algum dos seguintes programas: Programa Exportação Estruturada (PEE), Programa de Qualificação para Exportação (Peiex) e o Programa Nacional da Cultura Exportadora (PNCE).
  4. Como ter acesso às estatísticas de comércio exterior disponibilizadas pela Superintendência de Negócios Internacionais da Sedi? No website http://www.desenvolvimento.go.gov.br/a-secretaria.html é publicada mensalmente a balança comercial de Goiás, elaborada pelos técnicos da Sedi com base nos dados do Ministério da Economia.
     
  5. Como encontrar parceiros comerciais em outros países? A Superintendência de Negócios Internacionais da Sedi proporciona, por meio das missões comerciais internacionais, a oportunidade aos empresários de participarem de rodadas de negócios, bem como por meio da participação dos programas de qualificação para exportação, oferecidos pela Superintendência de Negócios Internacionais da Sedi.
     
  6. Quais são os contatos para obter mais informações?
    1. Superintendente de Negócios Internacionais
    2. Gerente de Atração de Investimentos Internacionais
    3. Gerente de Comércio Exterior
    4. Gerente de Organização de Feiras e Eventos de tecnologia nacional internacional.
    5. Fones: (62) 3269-3133
    6. E-mail:Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

      Endereço: Rua 82, n. 400, 1º andar, ala Oeste, Palácio Pedro Ludovico Teixeira, Setor Central – CEP: 74015-908

Ciência e Tecnologia

O que são Startups? 
A definição de uma startup é controversa, mas tem congruências. 
Pela Lei 20.472/2019, startups “são empresas emergentes, de base tecnológica, com até 4 (quatro) anos de constituição, que desenvolvem produtos ou tecnologias que envolvam grandes riscos tecnológicos, cujas atividades exigem grande esforço em P&D para a sua sobrevivência e com a necessidade de ganhar escala rapidamente e obter investimento financeiro para crescer”. 
Autor respeitado, Eric Ries (A Startup Enxuta, 2012) define: “uma startup é uma instituição humana projetada para criar novos produtos e serviços sob condições de extrema incerteza”. Igualmente reconhecido, Steve Blank (Startup: Manual do Empreendedor, 2014) complementa: “é uma organização temporária em busca de um modelo de negócios escalável, recorrente e lucrativo”. 
Para a Associação Brasileira de Startups (ABStartups), “startup é uma empresa de base tecnológica, com um modelo de negócios repetível e escalável, com elementos de inovação e trabalha em condições de extrema incerteza”. 

O que são Incubadoras de Empresas? 
Conforme regulamentado pelo Decreto 9.506/2019, incubadora de empresas é: “organização que incentive a criação e o desenvolvimento de pequenas e microempresas industriais ou de prestação de serviços de base tecnológica ou de manufaturas leves, por meio do provimento de infraestrutura básica e da qualificação técnica e gerencial do empreendedor, em caráter complementar, para viabilizar seu acesso à inovação tecnológica e sua inserção competitiva no mercado”. 
Uma incubadora fortalece e prepara as pequenas empresas com o intuito de fazê-las sobreviver no mercado. É um local que abriga pequenos negócios, oferecendo estrutura capaz de estimular, fornecer e agilizar a transferência de resultados de pesquisa para atividades voltadas à produção. 

Qual o objetivo dos Parques Tecnológicos? 
Parques tecnológicos são ambientes de trânsito de pessoas distintas, relacionadas à quíntupla hélice - o governo, o sistema produtivo, a ciência, a sociedade e investidores (sustentabilidade) - com projetos e ações voltados à pesquisa, ao desenvolvimento e à inovação, com troca de experiências e vantagens comparativas (EGLER, 2018). A importância das hélices decorre da complexidade e rapidez das mudanças tecnológicas atuais. 
Cada elemento das hélices desempenha uma atividade e interage com os outros elementos, possibilitando inovação e preservando suas características e autonomia. No contexto da quíntupla hélice, o governo legisla, ordena, monitora e apoia as relações contratuais; o empreendedor desenvolve negócios, gera empregos e paga tributos; a academia produz conhecimento; o investidor aplica recursos e a sociedade faz demandas e se beneficia dos resultados (EGLER, 2018). 
 

Sobre Capacitação e Formação Tecnológica

 

  1. Qual a legislação que cria e denomina as Escolas do Futuro?

Do arcabouço legal tem-se a Lei Complementar nº 162/2021, que em seu art. 58 cria o Sistema Estadual de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, constituído pela Rede Pública Estadual, composto pelas instituições de Educação Profissional e Tecnológica (EPT), hoje estruturada e regulada em Lei, em seis unidades de Escolas do Futuro do Estado de Goiás (EFGs), e a Lei nº 20.976/2021 que cria e denomina as Escolas do Futuro do Estado de Goiás - EFGs e os Colégios Tecnológicos do Estado de Goiás - COTECs, em que os Colégios Tecnológicos são vinculados à Secretaria de Estado da Retomada (SER)/ Superintendência de Profissionalização. As Escolas do Futuro são vinculadas à Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação - Superintendência de Capacitação e Formação Tecnológica.

 

  1. Quais são as demandas das EFGs?

As EFGs devem atender as demandas inerentes à formação de profissionais técnicos com perfil voltado para o domínio de tecnologias inovadoras (base tecnológica), tais como inteligência artificial, internet das coisas (IoT), big datadata science, robótica e STEAM (ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática), dentre outras. O objetivo é fomentar o desenvolvimento e construção de uma articulação e interação das demandas da Indústria 4.0 com as da Educação 4.0 e 5.0, e ainda atender ao eixo tecnológico de produção cultural e design, por meio do desenvolvimento das cinco modalidades artísticas: dança, música, circo, teatro e artes visuais.

 

  1. Quais são as ações desenvolvidas das EFGs?

As ações desenvolvidas nas EFGs subsidiarão a elaboração, desenvolvimento e disseminação de propostas pedagógicas inovadoras (metodologias ágeis e ativas), produção de materiais e soluções para combinar a relação entre teoria e prática, em ambientes educativos, a formação de formadores e ainda, o atendimento às demandas dos processos de inovação tecnológica do setor produtivo.

 

  1. Quais são as ações de STAI das EFGs?

Para o desenvolvimento das ações de serviços tecnológicos e ambientes de inovação (STAI), as EFGs funcionarão como um centro de inovação. Para tanto, devem identificar demandas do setor produtivo para intervenção com prestação de serviço tecnológico, pesquisa aplicada, desenvolvimento experimental e constituição de ambientes de inovação.

  1. Quais são as demais responsabilidades das EFGs?

As EFGs, ainda, serão responsáveis por promover e comunicar atividades de inovação, disseminando o conhecimento e transferência de tecnologia para empresas e atores diversos, ou seja, fomento a cultura de inovação e empreendedorismo, desse modo, farão o papel de uma pré-incubadora de empresas ou startups.

Deverão fomentar a criação de uma rede sinérgica entre empresas, empreendedores, investidores e instituições de pesquisa científica e ensino, encorajando encontros que gerem redes de relacionamento e discussões pertinentes aos interesses do ecossistema de inovação.

As escolas têm foco em atividades relacionadas às demandas da região, porém, sem restringir as ações à sua localidade e, ou cidade, desenvolvidas numa infraestrutura alinhada às necessidades de seus usuários, disponibilizando espaços para instalação de pré-incubadoras de empresas ou startups e coworking.

As empresas em pré-incubação ou startups deverão ser de base tecnológica, cujos produtos, processos ou serviços são selecionados por meio de editais, sendo o público-alvo constituído por estudantes, cientistas, empreendedores, empresas que desejam desenvolver novos projetos, produtos e serviços baseados em tecnologia inovadora.

Os laboratórios das EFGs serão disponibilizados para desenvolvimento das ações de STAI por meio de planejamento e agendamento prévio, inclusive os laboratórios criativos (Real Lab e STEAM) e Estúdio TV-Web.

  1. Do que se trata o Programa Rede de Orquestra Jovem de Goiás?

É uma política pública do Estado com o objetivo de interiorizar a formação profissional em artes por meio da oferta de cursos de Qualificação Profissional em Instrumento Musical, realizados no âmbito das Escolas do Futuro do Estado de Goiás.
A introdução da referida política pública resultou na aquisição, pelo Estado, de kits de instrumentos musicais e equipamentos, e implantação de Núcleos de Ensino de Música em cidades do interior e na capital.
Os kits de instrumentos musicais e equipamentos poderão ser remanejados dentre os municípios do Estado de Goiás, conforme determinem as políticas públicas desse segmento.

  1. Por que a Orquestra Filarmônica de Goiás – OFG foi transferida para Sedi?

A  Orquestra Filarmônica de Goiás (OFG), incorporada pela EFG em Artes Basileu França (unidade vinculada à Sedi), passa a se constituir como Núcleo de Difusão e Formação Musical integrada à Proposta Pedagógica da instituição, desenvolvendo atividades de difusão artística, com autonomia na gestão artística, possibilitando aos novos músicos, por meio da atuação na formação avançada e, profissionalizando novos músicos e atuando na educação musical do público em geral.

Ao inserir a OFG no âmbito de uma escola de educação profissional em artes, o poder público objetiva apoiar, incentivar, assistir, desenvolver e promover a cultura e a educação profissional e tecnológica de alto valor agregado, permitindo estruturar relações a partir de uma abordagem triangular (apreciar, contextualizar e fazer) no ensino da arte, preparando profissionais da área que, ao apropriar-se das habilidades e competências, possam contribuir com o desenvolvimento da sociedade atualizada e cidadã.

  1. Como é a operacionalização e administração das EFGs?

As Escolas do Futuro do Estado de Goiás estão sob a administração e operacionalização da UFG/Funape, conforme o Convênio nº 01/2021-SEDI/UFG/FUNAPE – Processo SEI nº. 202114304001134 estatuído entre as partes, disponível no endereço eletrônico: https://www.inovacao.go.gov.br/index.php/licitacoes-contratos-e-convenios/licitacoes/169-licitacoes/4203-convenios-concedidos-2021.

  1.  Qual é o objeto da parceria/convênio?

O objeto é a operacionalização das EFGs, que congrega também as Unidades Descentralizadas de Educação Profissional e Inovação - Udepi, para oferta de educação profissional e tecnológica nas categorias de cursos de pós-graduação, superiores de tecnologia, técnicos de nível médio, qualificação profissional e capacitação/atualização, nas modalidades presencial, on-line e à distância - EaD. As EFGs também prestam serviços tecnológicos e fomento aos ambientes de inovação (STAI), nas linhas de ações smbientes de inovação (investimento e custeio), atividades de pesquisa aplicada e desenvolvimento experimental e prestação de serviços tecnológicos.

  1.  Qual é o valor do Convênio e prazo de execução?

Valor global de R$ 212.314.081,14(duzentos e doze milhões, trezentos e quatorze mil, oitenta e um reais e quatorze centavos). Duração de 53 meses (cinquenta e três meses).

  1.   Qual é a justificativa para a realização do Convênio?
  • Necessidade de desenvolvimento de projeto pedagógico inovador e sem precedentes no Estado, destinado à formação de profissionais técnicos que irão dedicar-se ao atendimento às demandas em tecnologia da informação do setor produtivo, o qual atualmente não é atendido pela imensa escassez de recursos humanos.
  • Estabelecimento de parceria que converge com o modelo da tríplice hélice, a qual promove relações entre academia, indústrias e governos, com vistas a desenvolver uma estratégia de inovação bem-sucedida. Ou seja: projeto baseado na integração entre o conhecimento acadêmico e a aplicação prática, associados às novas habilidades e competências adquiridas nos ambientes de inovação, para a inserção diferenciada dos indivíduos no mercado profissional de trabalho.
  • Permitir que a Sedi e a UFG ampliem sua aproximação com a população e com empresas públicas e privadas de diferentes regiões do Estado. Essa aproximação permitirá o avanço das atividades de ensino, pesquisa e extensão sintonizadas com as necessidades de desenvolvimento local e regional e, consequentemente, com o fortalecimento da economia e a valorização do ensino, da cultura e da ciência. Dessa forma, poderá atingir seu objetivo estratégico que consiste em trabalhar juntamente ao Estado de Goiás para aumentar o desenvolvimento educacional, científico, tecnológico e cultural.
  • Consolidar as ações e atividades de extensão acadêmico – profissional (ensino e pesquisa aplicada ao mercado de trabalho), atendendo às exigências de que o conhecimento e a educação estejam em consonância com os interesses objetivos da população e sociedade.
  • Implantação de uma modelagem de gestão moderna que visa assegurar maior eficiência e eficácia na qualidade da prestação de serviços e a contribuição com o desenvolvimento do Estado de Goiás, introduzindo no mercado goiano os profissionais do futuro que contribuirão com a mudança do modelo econômico vigente por meio da modernização tecnológica.
  • Aproveitamento de experiências bem-sucedidas desenvolvidas no âmbito da universidade e que podem ser compartilhadas com a Sedi na implementação das Escolas do Futuro. Como exemplo temos o Centro de Excelência em Inteligência Artificial (Ceia) e o Laboratório de Negócios, Ideias, Talentos e Tecnologia (Lanitt), dentre outros.
  1.   Qual é a abrangência territorial das EFGs?

Compreende a localização geográfica das seis (06) EFGs situadas nas regiões Metropolitana de Goiânia, Entorno do Distrito Federal e Sudoeste Goiano:

a) A Região do Entorno do Distrito Federal - foi definida conforme o estabelecido na Lei de criação da RIDE: Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno – Lei Complementar (Constituição Federal) nº 94, de 19 de fevereiro de 1998  - EFG Sarah Luísa Lemos Kubitschek de Oliveira (Santo Antônio do Descoberto) e EFG Paulo Renato de Souza (Valparaíso de Goiás);

b) A Região Metropolitana de Goiânia (Grande Goiânia mais Região de Desenvolvimento Integrado), é definida pela Lei Complementar Estadual nº 27 de dezembro de 1999, alterada pela Lei Complementar Estadual nº 54 de 23 de maio de 2005 - EFG Luiz Rassi (Aparecida de Goiânia), EFG José Luiz Bittencourt (Goiânia) e EFG em Artes Basileu França (Goiânia); e

c) A Região do Sudoeste Goiano - está localizado o município de Mineiros que utiliza o eixo rodoviário (BR060 e BR364) para o deslocamento à Capital do Estado - EFG Raul Brandão de Castro (Mineiros).

Fonte: http://www.imb.go.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=97&catid=32&Itemid=179

 

 

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